segunda-feira, 2 de julho de 2007

sou eu que não presto

esse era um texto de uma canção de humberto effe. agora é um texto de minha autoria. e o dedico a marlene dietrich.


você é minha cadeia
enjaulado
fico preso no seu corpo
você me caça em suas teias como seu escravo
selvagem não me canso
pra que fugir me entregar é a única saída
como seu escravo me perdi na sua selva

meu coração
preso nessa cela
abre as pernas da sua paixão

o mundo anda mal mas sou eu que não presto
sou resto de uma idéia de uma nova rebeldia
o povo dessa selva se balança de alegria
vejo a tristeza se encharcar de euforia

enquanto feras estão soltas você me tortura a cada carência
e a cada violento arranhão
se pensa que isso é paixão esqueça
certas coisas não se sentem só no coração

será que alguém entende o meu amor?
você deve compreender o meu estranho jeito
de ser demente escravo do seu corpo
ou também acha esse o meu maior defeito?

4 comentários:

Anônimo disse...

Esse negócio de cela, jaula, feras, violentos arranhões...parece algo um tanto quanto masoquista. Mas até te entendo, meu caro. Como já disse em vida e em verso:

sossegue coração
ainda não é agora
a confusão prossegue
sonhos afora

calma calma
logo mais a gente goza
perto do osso
a carne é mais gostosa

Anônimo disse...

Esse negócio de "logo mais a gente goza", prece mais coisada Marta Suplici...hahahah
Mas esse texto do Humberto Effe me lembra bastante a canção de Frank Black "Hey".....
"hey
been trying to meet you
hey
must be a devil between us
or whores in my head
whores at my door
whores in my bed
but hey
where
have you
been if you go i will surely die
we're chained....."
------------------

Anônimo disse...

Ela é óteeeeema, e o texto também.

Malcolm Robinson disse...

hauahauhauahua ... qual é franckito?! Frank Black is cool, mas leminski também entende de garotas. deixemos as undergrounds girls contigo, e as divas do cinema com o leminski. de acordo?