consta que jean paul sarte e simone de beavouir embora casados jamais moraram juntos. hoje dividem o mesmo apartamento no cemitério de montparnasse, em paris.
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
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a infeliz admissibilidade das coisas
- Malcolm Robinson
- segundo fontes oficiais, nasci às 18 horas, do dia 22 de dezembro de 1972, em belém do pará, numa sexta-feira, às vésperas das festas de fim de ano. imaginem quanta gente estava, nesse exato momento, escapando de seus escritórios e se dirigindo a bares, botecos, boites e afins, pra uma final de semana que duraria dez dias. alguma coisa tinha que dar errado......................... a versão da minha mãe é mais poética. segundo ela, eu nasci numa pequena maternidade que fica ao lado de uma bonita igreja, situada às margens da baia do guajará. e ela diz que durante o meu nascimento, chegou a ouvir o badalar dos sinos desta igreja. de acordo com esta versão, eu tinha tudo pra dar certo. .................. se a versão de minha mãe for verdadeira, por um simples exercício de lógica chegaremos a conclusão de que, além do badalar de sinos, ocorreram o súbito aparecimento de cantos gregorianos e o bailar de anjos ao redor daquele berço santificado. a partir daqui, nós teríamos uma única certeza: a de que eu sou o caminho, a verdade e a vida - coisa que, aliás, sempre desconfiei. não me surpreende o fato de jesus ser capricorniano, e também ter nascido em belém.
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7 comentários:
mesmo apartamento, mas em camas separadas. o sartre não tem jeito, quer liberdade até morto.
mas ele ainda tem toda a eternidade pra pensar nisso.
e ... aliás, simone, como é que fica a questão do existencialismo sob essas circunstâncias?
calma. ainda estamos revendo a questão da existência de deus. o que, provavelmente, abalará a existência do existencialismo. (o inferno não são os outros. o inferno é morrer e continuar vivo).
o que eu posso dizer? se cansem em paz?
bom trocadilho, monsieur robinson! é isso mesmo. se aí cansa, não se engane, aqui continua cansando tb. um inferno. sartre está para cometer suicídio! espero vê-lo em breve para tomarmos um chá e discutirmos a questão em maior profundidade.
claro que sim, será um imenso prazer - espero que sartre continue com as mesmas idéias de quando era vivo. aliás, avisa pra ele que eu tenho um medicamento ótimo. em poucos minutos ele vai não pensar em se matar nunca mais! nem no inferno!
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