devo confessar que quando romário lutava desesperadamente para alcançar o que ele alegava ser o milésimo gol de sua carreira, fiquei torcendo pras coisas darem errado. não por inveja ou amor ao paysandu, mas porque seria divertido ver o constrangimento de um astro do futebol mundial sentado no banco dos réus de programas esportivos sofrendo gozações do tipo “e ai, romário? e o milésimo?”. embora não soubesse, ele não corria o risco de parar numa cadeira elétrica, mas o século XXI ia dar uma gargalhada tão volumosa, que, por toda eternidade, contar anedotas torna-se-ia uma tarefa desnecessária, e os humoristas do mundo inteiro perderiam seus empregos.
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
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